SALA DE LEITURA INVISÍVEIS. PORÉM MÚLTIPLOS E INDISPENSÁVEIS “Não existe um catador na cidade de São Paulo”, afirma a educadora Gabriela Couto, que foi técnica administrativa da Cooperativa dos Catadores de Papel e Papelão (Coorpel), um projeto de reinserção de pessoas em situação de rua que faz parte do Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, localizado no bairro da Luz, em São Paulo. Por três anos, ela trabalhou e desenvolveu seu mestrado com catadores e destaca que os perfis destes trabalhadores se diferenciam até mesmo pela região em que residem e trabalham. Espionagem da NSA (National Security Agency) mostra como metadados expõem segredos Origem e destino de e-mails, servidor usado e pesquisas feitas nas ferramentes de busca. Tudo fica armazenado nos chamados metadados, que, se estudados, podem revelar muito mais do que o usuário da internet imagina Quando se está na internet, cria-se, mesmo sem perceber, dados que são a todo tempo recolhidos e analisados. Uma busca por um sofá no Google, por exemplo, ilustra a situação: logo depois, anúncios de móveis começam a saltar à tela do computador. Tudo acontece através dos chamados cookies de rastreamento, que estão armazenados nos navegadores de internet e recolhem as migalhas deixadas nos sites visitados. O monitoramento é interessante para a indústria da publicidade, que pode se aproximar mais efetivamente de seus clientes. Mas há também outros interessados nessas informações. COMO ENTENDER PYONGYANG? Desenvolver a economia e o Exército, esse é o objetivo oficial de Kim Jong-un, no comando da República Democrática Popular da Coreia desde dezembro de 2011. Por ora, ele multiplica provocações, enquanto manobras militares de Seul e Washington na costa norte-coreana atiçam as tensões Mais uma vez, a República Democrática Popular da Coreia (RDPC) deixa o resto do mundo sem fôlego: onda de ameaças – ataques nucleares aos Estados Unidos, rejeição do armistício de 1953, uma inevitável “Segunda Guerra da Coreia” – e baterias de mísseis apontados para o Japão e para a base norte-americana de Guam. Desde meados de março, a propaganda norte-coreana intensificou-se, e os meios de comunicação internacionais, ao difundir com complacência esses arroubos belicosos sem medir quais são realmente as ameaças verossímeis, propiciaram que essa propaganda ecoasse de forma desmedida, para a grande satisfação da capital Pyongyang. “NO” DE PABLO LARRAIN OU DE COMO PERDER VENCENDO Há muito a ser falado deste “No” de Pablo Larrain. O filme tem como tema central a campanha pelo Não a Augusto Pinochet no plebiscito que decidiria sobre sua permanência no poder. A primeira coisa a ser observada é que o filme curiosamente tem sido atacado por seu maior acerto. Soa estranha por exemplo a desqualificação do crítico Inácio Araújo (e ele não foi o único) por uma suposta apologia à publicidade. “No” não a defende nem a redime. Ao contrário demonstra que ao ser a única vitoriosa do plebiscito, a lógica da publicidade faz com que a disputa entre Sim e Não torne-se uma falsa escolha, rompendo com o ditador, mas não com a estrutura que o sustentava. Não há redenção possível, não há futuro, não há horizonte sem ruptura. Tal qual enunciado pelo bordão do publicitário protagonista que se repetirá ao longo do filme: “o que vocês verão agora está inserido no contexto social do Chile atual”. E é este contexto de imagens vazias, que torna o confronto entre o Sim ou Não uma disputa entre duas alternativas de futuro que são na verdade o mesmo. |
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Como abordar coronavírus e outras epidemias com a turma?Saiba como explorar as fake news, transmissão de microrganismos e análises de dados estatísticos e de mapas no Ensino FundamentalPOR:Ana Paula BimbatiO novo coronavírus (2019-nCoV), até então desconhecido, chamou atenção do mundo já na primeira semana de 2020 pelo alto número de casos. Além da abordagem de saúde pública que pode render discussões para a comunidade escolar, o tema pode ser tópico para desenvolver habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em Ciências, Língua Portuguesa, Matemática, História e Geografia. “É o tipo de conteúdo que dá para ser abordado em todas as séries. Ele é relevante e pode ser facilmente trabalhado de forma interdisciplinar”, afirma a professora Maria Cristina Muñoz, da EM Coronel Ladislau Leme, em Bragança de Paulista (SP), e membro do Time de Autores de NOVA ESCOLA. Coronavírus: qual o tamanho dessa ameaça? O grupo viral do coronavírusConhecidos desde os anos 1960, o grupo viral do coronavírus inclui doenças como a Sars e a Mers. Relembre e compare as epidemias: Ao fim do mês de janeiro, o novo viral da família coronavírus já tinha mais de 8 mil casos registrados, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A maior parte está localizada na China, mas 18 países já registram infecções pelo novo coronavírus, que é disseminado de pessoa para pessoa e causa infecções respiratórias leves a moderadas que podem levar à morte. Até o final de janeiro, o número de vítimas do novo grupo viral (360 pessoas) já superou a do Sars (sigla em inglês para Síndrome Respiratória Aguda Grave), que entre 2002 e 2003 levou 349 pessoas a óbito.
Sugestões de como trabalhar o tema com a sua turmaEm Geografia, a partir de mapas que indiquem os países contaminados pelo coronavírus é possível construir análises sobre a transmissão de epidemias. Comparações, por exemplo, entre a disseminação de vírus em épocas passadas e hoje, com o desenvolvimento dos transportes e a possibilidade de que o vírus atravesse o mundo em um curto espaço de tempo, são uma opção. Para quem busca informações atualizadas sobre os países, números de infectados, mortos e sobreviventes pelo coronavírus, o El País criou um mapa dinâmico com esses dados. Clique aqui para acessar. Sites como o Infogram e o próprio Excel permitem criar gráficos de mapas. Clique aqui e confira um passo a passo para conduzir Para tratar do tema, a professora Cíntia Diógenes, do Time de Autores de NOVA ESCOLA, sugere pensar em uma aula menos expositiva. “Se o aluno ficar sentado, apenas observando, você perde a oportunidade de enriquecer a aula com a perspectiva dele ”, explica a professora. Por isso, Cíntia propõe que o professor considere dois pontos: quais são as principais dúvidas da turma e quais respostas os alunos não teriam apenas no Google? “A informação está disponível. O que é feito com ela é a grande sacada da Educação”, pontua. Cuidar e ensinar são indissociáveis na Educação Infantil A professora Karina Rizek, autora do curso “Rotina das crianças: momentos de higiene”, aponta que ao levar as crianças para lavar as mãos, atividade feita frequentemente durante o dia, é possível contemplar quatro campos de experiência previstos na BNCC: - Eu, o outro e o nós; “É importante entender que esse momento de higiene e alimentação é um momento de garantia da aprendizagem, para que assim, a gente possa olhar para os objetivos de aprendizagem e os campos de experiências com cunho pedagógico”, afirma Karina. Saiba também como aplicar os objetivos de aprendizagens com os pequenos aqui!
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